Evaluation of Ketamine in Premedication on Postoperative Rescue Analgesia Requirement in Cats Undergoing Ovariohysterectomy

Feline ovariohysterectomy is a routine surgery that may cause neglected pain. This work evaluated, in a prospective, comparative, randomized and blind study, the ketamine in comparison to morphine in preanesthetic medication on postoperative analgesia requirement in cats undergoing ovariohysterectomy. Thirty healthy female cats were divided into morphine group (MG, n = 15) and ketamine group (KG, n = 15). Cats received intramuscular dexmedetomidine (10 µg/kg), and either ketamine (5 mg/kg) or morphine (0.3 mg/kg) as premedication. The anesthesia was induced with propofol and maintained with isoflurane in oxygen. Sedation and analgesia were evaluated using the GRINT, and UNESP-Botucatu scales, respectively, immediately after extubation, and hourly for 6 hours following the ovariohysterectomy. Rescue analgesia was performed with morphine (0.1 mg/kg) when pain scores were ≥ 8 on the UNESP-Botucatu scale. The side effects were observed after surgery, including mydriasis in all animals from both groups, dysphoria in 80% of the KG group and in 20% of the MG, sedation in fourteen (93.33%) animals of the MG group, but not in the KG group (p <0.001). In the KG group, 13 animals required only one rescue analgesia (86.66%), while 11 animals in the MG group (73.33%) required multiple and consecutive rescue analgesia. The need for rescue analgesia in the MG group was 5.34 times higher than in the KG group (p <0.05). This study suggests a reduced need for analgesic opioids in the treatment of postoperative pain. Keywords: Analgesia. Feline. Opioid. Pain. Sedation. Resumo A ovariohisterectomia felina é uma cirurgia de rotina que pode causar dor negligenciada. Este trabalho avaliou, em um estudo prospectivo, comparativo, aleatório e cego, a cetamina em comparação com a morfina na medicação pré-anestésica sobre necessidade de analgesia pós-operatória em gatas submetidas à ovariohisterectomia. Trinta gatas saudáveis foram divididas em grupo morfina (MG, n = 15) e grupo cetamina (KG, n = 15). Os gatos receberam dexmedetomidina intramuscular (10 µg/kg) e cetamina (5 mg/kg) ou morfina (0,3 mg/kg) como pré-medicação. A anestesia foi induzida com propofol e mantida com isoflurano em oxigênio. A sedação e a analgesia foram avaliadas pelas escalas GRINT e UNESP-Botucatu, respectivamente, imediatamente após a extubação e a cada 6 horas após a ovariohisterectomia. A analgesia de resgate foi realizada com morfina (0,1 mg/kg) quando os escores de dor foram ≥ 8 na escala UNESP-Botucatu. Os efeitos colaterais foram observados após a cirurgia, incluindo midríase em todos os animais de ambos os grupos, disforia em 80% do grupo KG e em 20% do MG, sedação em quatorze (93,33%) animais do grupo MG, mas não no grupo KG. Grupo KG (p <0,001). No grupo KG, 13 animais necessitaram de apenas uma analgesia de resgate (86,66%), enquanto 11 animais do grupo MG (73,33%) necessitaram de analgesia de resgate múltipla e consecutiva. A necessidade de analgesia de resgate no grupo MG foi 5,34 vezes maior do que no grupo KG (p < 0,05). Este estudo sugere uma menor necessidade de opióides analgésicos no tratamento da dor pós-operatória. Palavras-chave: Analgesia. Felino. Opióide. Dor. Sedação.