Capacidades estatais: um estudo nas comunidades ribeirinhas, do Baixo Amazonas, no Pará/Brasil

O presente artigo objetiva investigar as capacidades estatais, na região do Baixo Amazonas, no estado do Pará, para identificar seu papel na promoção das políticas públicas no desenvolvimento das comunidades ribeinhas e populações tradicionais, uma vez que, esses ambientes enfrentam restrições financeiras, baixo conhecimento técnico e limitações institucionais que dificultam a execução de projetos no campo do desenvolvimento sustentável. Para reponder essas inquetações, a pesquisa conta com uma abordagem qualitativa, descrita, documental, bibliográfica, para compreender as diversas dimensões, que contribuem na identificação cultural no cotidiano social, econômico e ambiental das comunidades ribeirinhas e das populares tradicionais. Significa trabalhar com um conjuto teórico-metodológico, para interpretar as leituras impiricas, mediante as lentes de vários autores, cuja finalidade é colocar os pesquisadores em contato direto com uma parcela da população do município de Faro/Pará, mediante a Análise de Conteúdo. Os resultados apontam dificuldades encontradas pelas administrações públicas, especialmente para identificar oportunidades e estratégias para o fortalecimento das capacidades estatais, ao promover as políticas públicas, mediante ações que possam implementar o desenvolvimento sustentável, da região do Baixo Amazonas no estado do Pará. Desta forma, as capacidadee estatais passam por caminhos desafiandores em duas dimensões, a primeira: técnico-administrativa, um campo que necessita buscar eficiências organizacionais para promover as funções essenciais, formular e gerir políticas públicas. A segunda, reside no campo político-institucional como um instrumento de políticas públicas para promover a governança do território, incluíndo os atores sociais, os recursos para desenvolver os processo de mediação e interação com a sociedade, especialmente nas comunidades ribeinhas e populações tradicionais.