A coartação e o protagonismo das mulheres de cor: a polissemia das resistências em Minas Gerais do Século XVIII e XIX

A história das mulheres escravizadas que agiram por si a partir de estratégias de libertação propõe a necessidade de explicitar memórias das resistências das mulheres de cor, reiteradamente silenciadas. A análise direta da fonte é primordial para a leitura do passado com suas lentes mais próximas a fim de não se incorrer em anacronismos. Para tanto, serão apresentadas a Carta de Corte de Ana Crioula, o Libelo Cível de Narcisa e de Catharina – documentos do final do Século XVIII e início do XIX – responsáveis pela relativização do sistema dominial expectado pelos senhores da época, a partir da alforria denominada “coartação”.