Um estudo descritivo do COVID-19 no estado de São Paulo

Carolina Durães De Castro, Juliano Peixe Longo,José Adair Da Silva

Brazilian Journal of Health Review(2024)

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Abstract
A pandemia do COVID-19 impôs uma mudança extrema na rotina da população e adequações foram necessárias em todos os cenários cotidianos e principalmente nos serviços de saúde. É particularmente importante o acompanhamento do espalhamento da doença no estado de São Paulo, o mais populoso estado brasileiro, com 44,3 milhões de habitantes e intenso fluxo de pessoas em rotas nacionais e internacionais. Trata-se de um estudo descritivo realizado com dados da Unidade Federativa (UF) de São Paulo, no período compreendido entre a ocorrência do primeiro caso confirmado de COVID-19 no país, dia 26 de feve­reiro de 2020, até o dia 30 de junho de 2022. Os números de casos confirmados e óbitos por COVID-19 notificados aos sistemas de vigilância epidemiológica de cada UF de acordo com a padronização nacional e estadual, ocorridos durante o período do estudo em cada UF, foram obtidos por meio da plataforma Brasil.io (https://brasil.io/covid19/), que coleta e revisa diariamente os dados publicados, tornando-os mais acurados e atualiza­dos. Esse site utiliza como fonte os dados oficiais reportados pelos boletins e informes epidemiológi­cos das Secretarias Estaduais de Saúde das 27 UF. A COVID-19 atingiu de forma súbita e poderosa o mundo. Conforme ela foi atingindo mais e mais pessoas, ficou claro que seriam necessárias intervenções rápidas para frear o seu avanço. O estado de São Paulo é um dos mais populosos do Brasil e sentiu o impacto da pandemia no seu cotidiano, afetando os aspectos econômicos, sociais e culturais do Estado. Os dados epidemiológicos fornecidos pelo Sistema Estadual de Análises de Dados (SEADE-SP) demonstram que a pandemia ainda é uma realidade presente no cotidiano dos paulistanos. Os números apontam que mais de 5.000.000 foram notificados até julho de 2022 e que a cidade de São Paulo é a cidade com o maior número de notificações do Estado. Porém, questiona-se se esses números não são subestimados e quantas não notificações foram deixadas de fora. Espera-se que o presente trabalho auxilie os profissionais a criarem estratégias de enfrentamento e que em breve, o COVID-19 seja uma triste lembrança na linha do tempo mundial.
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