Alimentos ultraprocessados e sua influência sobre as doenças crônicas não transmissíveis

As modificações no sistema alimentar levaram ao aumento do consumo de produtos industrializados, o que resultou em mudanças nos hábitos alimentares, estas caracterizadas por uma dieta de baixa qualidade nutricional. A ingestão elevada de alimentos ultraprocessados pode causar vários prejuízos à saúde estando associada ao desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), as quais oneram em demasia os sistemas de saúde e consequentemente, a sociedade. Diante dessa perspectiva, o objetivo do estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre os alimentos ultraprocessados e sua influência no desenvolvimento das DCNT. Para tanto foi realizada uma revisão narrativa de literatura utilizando-se para o levantamento dos artigos científicos livro online e bancos de dados online, Periódicos Capes e Google School. Aplicaram-se como parâmetro de inclusão para o levantamento, os descritores: alimentos in natura, alimentos industrializados, consumo alimentar, sobrepeso e obesidade nos idiomas português e inglês. Os achados científicos evidenciaram que, os alimentos ultraprocessados, são ricos em carboidratos, gorduras saturadas, açúcar, sódio e aditivos. Esses produtos apresentam uma maior densidade energética e estão positivamente associados ao ganho de peso corporal, o que consequentemente pode repercutir em sobrepeso e obesidade, além de, resistência à insulina levando à diabetes mellitus e doenças cardiovasculares.