Fotobiomodulação em pacientes oncológicos: possibilidades de tratamento

Introdução: As neoplasias são um problema de saúde pública mundial. Identificou-se um aumento de 20% na incidência na última década e estima-se que em 2030 ocorram mais de 25 milhões de casos novos. O tratamento para o câncer causa efeitos colaterais e pode acarretar eventos adversos. A fotobiomodulação é uma opção para melhorar sinais e sintomas da utilização de quimioterapia e radioterapia, assim como do próprio crescimento tumoral. Objetivo: Descrever as possibilidades de utilização da fotobiomodulação em pacientes oncológicos. Desenvolvimento: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada no mês de maio de 2023. Os autores selecionaram publicações em inglês, português ou espanhol, nas bases de dados que compõe a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), na SciELO, na Medline via PUBMED e no Google Acadêmico, utilizando os descritores controlados “Terapia com Luz de Baixa Intensidade”, “Neoplasias” e “Oncologia” e os não controlados “Laser de Baixa Potência”, “Fotobiomudulação” e “Câncer”. A busca resultou em estudos que apresentaram resultados satusfatórios com a utilização da fotobiomodulação na redução de sinais e sintomas da própria lesão tumoral e do tratamento, como extravasamento de quimioterapia, prevenção e tratamento da mucosite oral, radiodermite, linfedema, entre outros. Considerações finais: A fotobiomodulação tem se mostrado uma boa opção terapêutica para minimizar os efeitos do tratamento do câncer.