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Incorporação de resíduo seco do fruto de noni na supressão de Sclerotium rolfsii em alface

Jéssica Ramos Leite Lemes,Evelynne Urzêdo Leão,Gentil Cavalheiro Adorian, Flávia Barreira Gonçalves,Albert Lennon Lima Martins

Cuadernos de educación y desarrollo(2023)

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Abstract
A alface (Lactuca sativa L.) está sujeita à ocorrência de diversas doenças em todos os modelos de produção, seja em larga ou em menor escala. Patógenos habitantes do solo, por exemplo, podem causar sintomas em raízes e partes aéreas das plantas, caracterizados por doenças como as podridões-de-raízes, causada pelo fungo Sclerotium rolfsii. O controle destas doenças em geral é difícil, e envolvem principalmente a utilização de defensivos que causam grande impacto ao meio ambiente. Assim, medidas alternativas de controle vêm sendo estudadas, entre elas destacam-se a incorporação de material orgânico ao solo. Neste sentido, o noni (Morinda citrifolia L.) é uma planta com ampla utilização na medicina popular e na fabricação de fitofármacos; em plantas, o potencial antimicrobiano do noni já foi avaliado por pesquisadores como óleo essencial e extratos aquosos de folhas e frutos, e observaram resultados promissores em diversos patossistemas. Asssim, objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial da farinha seca de frutos de noni na supressão de S. rolfsii em alface. Os frutos de noni passaram pelo processo de lavagem, homogeneização e secagem em forno comum à 60°C, sendo posteriormente triturado em liquidificador até obtenção de uma farinha e armazenado, até sua utilização. O extrato aquoso foi preparado pela imersão da farinha em água destilada por 24 h a 25 ºC, antes de cada ensaio. No levantamento da população microbiana presente na farinha do noni, não foram observados crescimento bacteriano, já no levantamento fúngico, observou-se o aparecimento principalmente do gênero Aspergillus sp. No teste de sensibilidade, o extrato de noni aplicado no meio de cultura, não apresentou efeito antifúngico sobre o fitopatógeno S. rolfsii. No ensaio com a embebição de sementes com o extrato da farinha de noni não foi possivel constatar a interferência fisiológica, pois fatores externos, como a qualidade das sementes utilizadas, podem ter influenciados na não germinação destas. Já no ensaio de incorporação da farinha de noni no solo para o controle de S. rolfsii não observou-se o aparecimento da doença em nenhum tratamento, o que pode ter ocorrido devido às condições que não foram propícias para o S. rolfsii ou mesmo fatores externos que podem ter influenciado no desenvolvimento das mudas de alface. Mesmo não obtendo resultados satisfatórios no controle do S. rolfsii em alface, a utilização da farinha de noni ainda pode ser considerada uma alternativa no controle de fitopatógenos veiculados pelo solo, visto que resultados na literatura demonstraram eficácia em outros patossistemas.
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de sclerotium rolfsii,de noni
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