Exposição ambiental e ocupacional no desenvolvimento de lúpus eritematoso sistêmico em adultos: uma revisão escopo

Marco Aurélio Peres,Cristhiane Almeida Leite da Silva, M. Castro,Grasiela Cristina Silva Botelho Silvestre, Magno Rafael Miranda Santos,Roseany Patrícia Silva Rocha, Hilton Giovani Neves

Núcleo do Conhecimento(2023)

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Abstract
Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica e autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e sistemas, acarretando diversos quadros clínicos podendo evoluir para à incapacidade física, dor intensa e sofrimento psicológico. A etiologia é desconhecida e envolve fatores como genéticos e ambientais. Objetivo: Mapear as evidências cientificas disponíveis em relação a influência da exposição a fatores ambientais e ocupacionais no desenvolvimento do Lúpus Eritematoso Sistêmico. Material e Métodos: Trata- se de uma Revisão de Escopo (RE). Foram analisados estudos publicados nas base de dados da PubMed, Embase, SCOPUS e Web of Science. Foram incluídos estudos quantitativos (descritivos e observacionais) de forma abrangente para englobar o maior número de referências associadas ao objetivo da pesquisa, sem restrição ao ano de publicação e idioma. Por meio do mnemônico PCC (População, Conceito e Contexto), foi elaborada a estratégia de busca utilizando descritores do Decs e Mesh. Foram extraídos dados referentes à identificação da publicação (título, autores, país de realização do estudo, idioma e ano de publicação), características metodológicas dos estudos (delineamento da pesquisa, objetivos do estudo, caracterização da população estudada, tipo de poluente, ambiente de exposição, resultados e conclusões) e o contexto/método em que a pesquisa foi realizada. Resultados: Foram encontrados 1.355 artigos dos quais após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, após aplicada a estratégia de busca, foram incluídos 24 estudos para a revisão os 24 estudos incluídos, 13 foram realizados nos Estados Unidos (54,17%) e todos no idioma inglês (100%). Quanto ao delineamento 37,50% (9) foram estudos de coorte e 9 (34,62%) estudos foram de caso-controle. Os principais poluentes mencionados nos estudos foram a fumaça de soldagem, a sílica (pó de quartzo), o urânio, os pesticidas e inseticidas, os solventes orgânicos, o estireno e os poluentes atmosféricos. Conclusão: por meio das evidências apresentadas foi possível concluir que populações expostas ocupacional ou ambientalmente à poluentes como a sílica, urânio, poeiras (PM 10 e PM 2,5), agrotóxicos entre outros, têm maiores chances de desenvolver o lúpus eritematoso sistêmico, porém, não foi possível fazer a associação direta entre a exposição e estes poluentes e o desenvolvimento ou a agudização da doença. Por esse motivo sugere-se o desenvolvimento de protocolos e demais estudos, afim de construir um estudo consistente sobre o tema estudado.
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