Desempenho fisiológico e bioquímico de cultivares de cevada sob estresse por restrição hídrica em diferentes temperaturas

Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da restrição hídrica e de diferentes temperaturas no desempenho fisiológico e bioquímico de plântulas de cevada. O trabalho foi dividido em dois estudos. Primeiramente, foram testados potenciais osmóticos para simular a restrição hídrica em sementes de cevada, submetidas a diferentes temperaturas. O experimento foi conduzido em condições controladas nas temperaturas de 20 e 35 ºC. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 11 (cultivares) x 5 (potenciais osmóticos), com quatro repetições. Avaliou-se a primeira contagem de germinação, germinação e massa seca de plântulas. A partir do estudo I, realizou-se a seleção de duas cultivares com melhor desempenho e de uma com pior desempenho. Após, iniciou-se os experimentos do segundo estudo. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 (cultivares) x 5 (potenciais osmóticos), com quatro repetições. Avaliou-se a atividade enzimática antioxidante, peróxido de hidrogênio, peroxidação lipídica, açúcares solúveis totais e aminoácidos. O estresse por restrição hídrica, associado ou não a alta temperatura, afetou a germinação, vigor e crescimento inicial das cultivares. Quando submetidas a restrição hídrica e a 35 ºC as plântulas apresentaram teores elevados de enzimas, peróxido de hidrogênio, peroxidação lipídica, aminoácidos e açúcares solúveis totais.