Perfil farmacoterapêutico de idosos com hipertensão e diabetes em uma instituição de longa permanência

Renata Laiane Oliveira Santos, Carolaine Sá da Silva, Emillin Alessandra Barbosa Trindade, Franciene Lorrany Melo Gonçalvez, Marilia Lima Santos, Meyre Ellen Santos Nascimento, Ruaan Oliveira Carvalho,Giselle de Carvalho Brito

Jornal de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia(2023)

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摘要
Introdução: O aumento de doenças crônicas como hipertensão arterial e diabetes está relacionada com o envelhecimento da população e mudança no estilo de vida, resultando muitas vezes em incapacidade do idoso e a morte. Devido à severidade das complicações, o tratamento dessas doenças inclui tanto a intervenção medicamentosa como a modificação do estilo de vida. OBJETIVO: Analisar o perfil farmacoterapêutico de idosos com hipertensão e/ou diabetes de uma instituição de longa permanência. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal, descritivo, desenvolvido em agosto de 2018 por graduandos de Farmácia, da Universidade Federal de Sergipe, Campus Professor Antônio Garcia Filho. O cenário dessa prática foi uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). O foco da pesquisa foi a análise de prontuários de idosos que possuem Diabetes Mellitus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Foram coletados dados como: gênero, idade e medicamentos em uso. Resultados: Foram analisados 40 prontuários, destes 19 eram do sexo feminino (47,5%) e 21 do sexo masculino (52,5%). Quanto a prevalência de Hipertensão e Diabetes, 63,2% (12) das mulheres e 62% (13) dos homens possuíam Hipertensão, enquanto 26,3% (05) das mulheres e 9,5% (02) dos homens foram diagnosticados com Diabetes. Quanto ao perfil farmacoterapêutico, observou-se que os anti-hipertensivos mais utilizados para ambos os sexos foram a Hidroclorotiazida 25mg e a Losartana 50mg, havendo tratamento combinado com outros medicamentos como o Enalapril 10mg, o Besilato de Anlodipino 5mg, Atenolol 25mg e outros. A Hidroclorotiazida 25mg foi utilizada por 61,5% (08) dos homens e a associação mais utilizada nesse público foi a Losartana 50mg e Hidroclorotiazida 25mg em 50% (04) dos casos. A Hidroclorotiazida 25mg também foi o medicamento mais utilizado entre as mulheres, em 50,0% (06) das idosas, e seu uso associado, com Losartana 50mg, ocorreu apenas em uma idosa. No que concerne a monoterapia mais utilizada, 23,1% (03) dos homens faziam uso de Losartana 50mg e 33,3% (04) das mulheres usavam a Hidroclorotiazida 25mg. Com relação ao diabetes, todos os homens (02) utilizavam a Metformina 850mg, sendo que um usava em associação com a Glibenclamida 5mg. Ademais, 80% (04) das idosas faziam uso da Metformina 850mg, sendo que destas duas utilizavam em associação com a Glibenclamida 5mg, uma em monoterapia e uma em tratamento combinado com Insulina NPH. Apenas uma das idosas utilizavam a Glibenclamida 5mg em monoterapia. Conclusão: Conclui-se que a prevalência da HAS se sobrepõe ao de DM nos idosos. Além disso, as classes farmacológicas mais utilizadas para o tratamento de hipertensão são os diuréticos e os antagonistas dos receptores da angiotensina. Ademais, para o tratamento de Diabetes é utilizado os medicamentos pertencentes a classe das biguanidas e sulfoniluréia de segunda geração, onde ambos fármacos contribuem para um controle efetivo de tais condições crônicas.
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