Um estudo sobre o progresso das agendas de promoção da segurança alimentar e do desenvolvimento agrícola

Contribuciones a las ciencias sociales(2023)

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Abstract
Este artigo discute as reformulações que a agenda da segurança alimentar da ONU tem vivenciado para se adaptar ao quadro atual de mudanças climáticas. Até 2014 as agendas do incremento da produtividade/resiliência agrícola e da sustentabilidade ambiental exibiam um certo nível de independência, o que contribuiu para eclosão de eventos críticos, tais como a degradação ambiental causada pela Revolução Verde e os retrocessos no combate à fome vis-à-vis os choques de preços de alimentos ocorridos nas décadas de 2000 e 2010. Ao reconhecer tais problemas, a Agenda 2030 de 2015 propôs um novo conceito integrado de desenvolvimento sustentável que atribui um papel proeminente para a agricultura no combate à insegurança alimentar e hídrica, na conservação dos recursos naturais e na mitigação das mudanças climáticas. Se por um lado é certo que esse diagnóstico integrado representa um avanço sobre a Declaração do Milênio, por outro lado as recentes quebras de safras decorrentes de secas elucidam o árduo caminho que a sociedade precisará percorrer para adaptar a agricultura moderna aos eventos climáticos extremos. O artigo conclui que a ampliação dos investimentos públicos e privados voltados para o desenvolvimento de sementes resilientes ao clima representa uma condição necessária para evitar novas crises alimentares.
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desenvolvimento agrícola,estudo
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