Prevalência de coinfecções entre mulheres vivendo com hiv/aids do estado de sergipe

Congresso Internacional de Enfermagem(2019)

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摘要
INTRODUCAO: o impacto da interacao biologica entre o HIV e as coinfeccoes vem sendo amplamente discutido no contexto mundial. Apesar de uso de terapias antirretrovirais ter mudado o cenario das coinfeccoes com HIV, elas continuam causando morbimortalidade entre a populacao vivendo com HIV. OBJETIVO: verificar a prevalencia de coinfeccoes em mulheres vivendo com HIV/aids em Sergipe, um estado da regiao nordeste do Brasil. METODOLOGIA: estudo transversal realizado em um ambulatorio de referencia para atendimento as pessoas vivendo com HIV/aids de Sergipe entre agosto de 2014 e novembro de 2017. Foram incluidas 435 mulheres com HIV acompanhadas no local. Apos entrevista, foram verificados relatorios clinicos e resultados de testes laboratoriais presentes no servico. As infeccoes analisadas foram: a) sifilis (teste rapido; VDRL); b) Hepatite B (HBsAg); c) Hepatite C (anti-HCV); e) Toxoplasmose (IgG e IgM); f) Rubeola (IgG e IgM); g) Citomegalovirus (IgG). Para identificar a ocorrencia da coinfeccao HIV-Tuberculose foi realizado um pareamento deterministico entre a base de dados deste estudo e a do SINAN/Sergipe com casos notificados de tuberculose em mulheres entre 2001 e 2017. Variaveis categoricas foram descritas usando frequencias absolutas e percentuais. Analises bivariadas foram utilizadas para mensurar as associacoes entre variaveis independentes e ocorrencia de coinfeccoes. Esse estudo foi aprovado pelo Comite de Etica em Pesquisa (CEP) da UFS sob CAAE n° 23374014.10000.5546. Os aspectos eticos que regem a Resolucao CONEP 466 de 12 de dezembro de 2012 e os principios da declaracao de Helsinque, foram obedecidos. RESULTADOS: considerando-se apenas as infeccoes ativas por toxoplasmose (IgM), rubeola (IgM), hepatite B, hepatite C e sifilis e os casos de tuberculose notificados pelo SINAN-SE, entre as 435 participantes, foram detectados 85 (19,5%) casos de coinfeccoes. A soropositividade para o anticorpo IgG contra o citomegalovirus foi a mais comum entre as participantes do estudo (300/96,2%), seguido por rubeola IgG (252/90,0%) e toxoplasmose IgG (242/71,2%). A coinfeccao HIV com sifilis foi detectada em 38 (9.1%) mulheres, com tuberculose em 17 (3,9%), com toxoplasmose em 13 (3,8%), com hepatite C em 10 (2,5%), com hepatite B em nove (2,3%) e com rubeola IgM em 5 (1.8%). A proporcao de coinfeccao por tuberculose e hepatite C quando associada a duracao do diagnostico da infeccao por HIV, apresentou significância estatistica (p-valor<0,05). Ser de raca negra (PR=1.58; CI95%: 0.75-3.33); contrair o HIV por via sexual (PR=1.58; CI95%: 0.80-2.73); ter a primeira relacao sexual com menos de 15 anos (PR=1.51; CI95%: 0.93-2.45); e fazer sexo por dinheiro (PR=1.76; CI95%: 0.88-3.50) foram fatores preditores da ocorrencia de coinfeccao. CONCLUSOES: no geral, um quinto das participantes apresentou alguma coinfeccao. Apesar dos grandes progressos na qualidade da assistencia e tratamento as pessoas vivendo com HIV/aids, as coinfeccoes continuam acometendo as mulheres com HIV de Sergipe. Assim, e fundamental o fortalecimento, direcionamento e implantacao de acoes publicas de prevencao, controle, diagnostico e tratamento das coinfeccoes, com uma abordagem centrada na mulher com HIV em toda a sua diversidade.
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mulheres vivendo com hiv/aids,prevalência de coinfecções,estado de sergipe
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