Perfil de resistência de streptococcus pneumoniae em um hospital pediátrico de 2020 a 2022

Marinei Campos Ricieri, Giovana Baldan Guerra, Beatriz Nayra Dias de Andrade, Mariana Tofalini Silva,Bianca Sestren, Erika Medeiros dos Santos, Laura de Andrade Lanzoni,Fábio de Araújo Motta

Brazilian Journal of Infectious Diseases(2023)

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摘要
Introdução/Objetivo: O Streptococcus pneumoniae é o principal causador infecções respiratórias e meningite em crianças. A infecção por esse germe é responsável por altas taxas de mortalidade em crianças com menos de 5 anos. Estima-se que 15% a 30% das cepas sejam resistentes (R) aos antimicrobianos. O objetivo desta pesquisa foi descrever o perfil de R do S. pneumoniae em amostras de pacientes internados em um hospital pediátrico. Métodos: Estudo quantitativo, documental retrospectivo conduzido em um hospital pediátrico em Curitiba. Foram analisados antibiogramas de todas as amostras de S. pneumoniae isolados entre 2020 a 2022 (n = 36), a partir de líquidos estéreis (cavitário, pleural, líquor e sangue) e secreção otológica, de pacientes internados nas enfermarias e unidades de terapia intensiva. Resultados: Ao longo dos 3 anos a frequência de isolados de S. pneumoniae aumentou, principalmente em 2022 (n = 3; 4; 28). As principais amostras que positivaram foram hemoculturas (47%), líquido pleural (25%) e secreção de ouvido (22%). Considerando o total de amostras, as maiores taxas de R foram para ampicilina (92%), clindamicina (77%) e sulfametoxazol/trimetoprima – SMX/TMT (77%). A R a ceftriaxona (CEF) foi de 4%. Estratificando os resultados por tipo de amostra, no líquor, em 2020 e 2021 não tivemos nenhum isolado. Em 2022 foram 2 amostras positivas, e destas 100% eram R a benzilpenicilina, 50% R a clindamicina (CLI) e 100% S a CEF. Esse perfil corrobora com os resultados do SIREVA 2022, que contraindicam o uso empírico de penicilina e CLI no tratamento de doenças pneumocócicas. Para as outras amostras microbiológicas, considerando 3 anos de levantamento, a R ao pneumococo para CLI aumentou (33% - 50% - 88%), oscilou para benzilpenicilina (0% - 50% - 26%) e começou a surgir cepas R para CEF (0% - 0% - 6%). Nas infecções respiratórias, sobretudo na pediatria, a terapia switch oral é uma possibilidade a se considerar, porém, as opções via oral disponíveis com menor perfil de R é a levofloxacino (100% de S). Para SMX/TMT o perfil de R é crescente (67% - 75% - 85%), sendo junto a com CLI opções apenas se guiada por antibiograma. Conclusão: A observação do perfil de S e R do S. pneumoniae ao longo de 3 anos tem sido favorável para a ceftriaxona em termos de S, independente do foco infeccioso, fazendo dela uma opção empírica segura. Para outros antibióticos, o antibiograma deve ser consultado.
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