Análise espacial da epidemia do hiv entre jovens da amazônia brasileira: um estudo ecológico

Brazilian Journal of Infectious Diseases(2023)

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摘要
Introdução: No Brasil, a taxa de detecção de HIV/Aids apresenta incremento entre a população jovem. Esse avanço sobre essa população se dá em decorrência de obstruções, discriminações, desigualdades, estigmas e iniquidades sociais e da saúde, vulnerabilidades intrínsecas desse estrato populacional que potencializam suas chances de se infectarem pelo HIV. Contudo, o risco da infecção pelo HIV não pode ser condicionado somente ao indivíduo, uma vez que os comportamentos são diretamente influenciados pelos fatores territoriais socioeconômicos que excedem ao indivíduo. Objetivo: O principal objetivo deste estudo foi analisar espacialmente a epidemia de HIV entre jovens residentes no Pará, Brasil, de 2007 a 2018. Métodos: Estudo ecológico que analisou casos de HIV/Aids diagnosticados entre 2007 e 2018 no Pará, Brasil. Para a análise espacial, utilizamos técnicas estatísticas de varredura para obtenção do Risco Relativo (RR), com cálculo do intervalo de confiança de 95%; estatística de autocorrelação de Moran considerando estatisticamente significativo (p < 0,05) para construção do LISAMap no software ArcGIS. No software SPSS, elaboramos modelos a partir de Mínimos Quadrados Ordinários (OLS) e posteriormente por Regressão Geograficamente Ponderada, com análise espacial dos resíduos, com auxílio dos softwares MGWR e ArcGIS. Resultados: No período do estudo, ocorreram 8.143 notificações de casos de HIV/AIDS. Houve uma expansão territorial da epidemia de HIV no Pará. Novo Progresso e Região Metropolitana de Belém (RMB) foram as zonas com maior risco espacial e espaço-temporal para o HIV. Determinantes sociais como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o número de médicos por 10.000 habitantes e a taxa de abandono do ensino médio municipal nos municípios foram associados ao risco de HIV/AIDS entre jovens paraenses. Novo Progresso e Região Metropolitana de Belém (RMB) foram as zonas com maior risco espacial e espaço-temporal para o HIV. Determinantes sociais como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o número de médicos por 10.000 habitantes e a taxa de abandono do ensino médio municipal nos municípios foram associados ao risco de HIV/AIDS entre jovens paraenses. Conclusões: Para eliminar o HIV entre os jovens no Pará, o acesso ao tratamento, diagnóstico e serviços de saúde preventiva deve ser ampliado. A educação em saúde sexual e reprodutiva deve ser reforçada nas escolas e comunidades. Além disso, é necessário promover maior equidade social.
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