Incidência de sepse tardia entre récem-nascidos prematuros em uma maternidade no interior da bahia

Brazilian Journal of Infectious Diseases(2023)

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摘要
Introdução/Objetivo: A sepse neonatal é uma síndrome clínica caracterizada por sinais sistêmicos de infecção, quando iniciada após 48 horas de vida é considerada como tardia1. Esse estudo objetivou avaliar o efeito da Imunoterapia Orofaríngea de Colostro (IOC) na redução da incidência de sepse dos Recém-nascidos Pré-Termo (RNPT) de Muito Baixo Peso (MBP) em hospital público do interior da Bahia. Método: Trata-se de uma coorte, ambispectivo realizado com grupo intervenção composto por RNPT de MBP em uso de IOC e grupo controle sem uso de IOC. O grupo intervenção foi tratado com a IOC, 4 gotas (0,2 mL) na mucosa orofaríngea direita e esquerda do RN, totalizando 8 administrações a cada 24 horas até 7° dia de vida completo e grupo controle constituído por RNPT de MBP nascidos nos três últimos anos antes da implementação da terapia (controle histórico). Dados coletados em 156 prontuários de mãe/filho (70 grupo tratamento/86 grupo controle). As variáveis consideradas foram sepse tardia, peso ao nascer, idade gestacional, tempo de uso de cateteres de inserção periférica (PICC) e tempo de ventilação mecânica (VM) invasiva. Análise dos dados feita com SPSS 24.0. Realizadas análises descritiva e bivariada. Aprovado pelo Comitê de Ética sob o CAAE:93056218.0.0000.0053 e registrado no ReBEC. Resultados: A incidência de sepse tardia foi de 20,0% no grupo controle e 22,9% no grupo tratamento (OR bruto = 0,844; 0,390-1,823; p-valor 0,697). As menores taxas de sepse podem ser explicadas a partir das características neonatais de idade gestacional maior que 28 semanas (72,6% vs 60,9%, p-valor 0,139) e peso ao nascer maior que 1.000 gramas (60,5% vs 58,6%, p-valor 0,801) no grupo controle e tratamento, respectivamente. Neste estudo, o grupo tratamento apresentou maior tempo de uso PICC e tempo de VM invasiva com medianas de 14 (4-23, p-valor 0,002) e 6 (1-24, p-valor 0,280) dias, respectivamente, em relação ao controle. Conclusão: De todo o exposto, não foi comprovado redução de sepse em recém-nascidos em uso de imunoterapia orofaríngea de colostro. Foi observado maior tempo de uso de PICC dos pacientes em uso de IOC. Novos estudos podem ajudar a avaliar o papel de terapia com colostro para os RNPT.
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Recém-nascido Pré-termo Colostro Sepse
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