Epidemiologia e clínica de pacientes internados por mpox no hospital são josé de doenças infecciosas, ceará, no ano de 2022

Brazilian Journal of Infectious Diseases(2023)

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摘要
Introdução/objetivo: O vírus Mpox pertence ao gênero Orthopoxvírus, família Poxviridae. Em março de 2022, inúmeros casos da doença foram identificados no mundo, tornando-se uma emergência global. O objetivo deste estudo foi descrever as características clínico-epidemiológicas dos pacientes com diagnóstico de mpox internados no Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ). Métodos: Trata-se de estudo tipo série de casos. Foram incluídos pacientes com diagnóstico confirmado de mpox por RT-PCR, internados no HSJ em 2022. Resultados: Foram identificados 586 pacientes suspeitos de mpox; 6,1% (n = 360) dos casos confirmaram o diagnóstico, e destes, sete (1,9%) foram internados. Todos os pacientes eram do sexo masculino. A mediana de idade foi 28 anos (IIQ 23-39). A maioria dos pacientes eram procedentes de Fortaleza (85,7%). Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) foi observada em quatro pacientes (57,1%). Dois pacientes estavam em abandono da terapia antirretroviral (TARV), e apresentavam aids avançada (linfócitos T CD4+ < 200 cels/mm3). A carga viral do HIV foi de 61 e 4.941 cópias/mm³. Dois pacientes faziam uso regular da TARV, e estavam com controle virológico sustentado. A contagem de linfócitos T CD4+ nestes pacientes foi 447 e 565 cel/mm³. As principais indicações para o internamento foram manejo álgico das lesões (42,8%), enterorragia (14,3%), abscesso perianal (14,3%), infecção secundária (14,3%) e precaução de contato de paciente institucionalizado (14,3%). As lesões cutâneas foram identificadas nas regiões genital (85,7%), tronco/dorso (85,7%), face (28,6%) e extremidades (28,6%). As principais característica das lesões cutâneas observadas foram lesões ulceradas (42,8%), vesiculares (28,6%), verrucosas (14,3%) e eritemato-papulosas com umbilicação central (14,3%). Lesões crostosas cornu cutaneum like foram observadas nos pacientes em abandono de TARV. Outros sintomas observados foram febre (85,7%), dor abdominal (57,2%), dor anal (57,2%) e cefaleia (42,9%). Um paciente, no quinto mês de hospitalização, recebeu tecovirimat por 14 dias com resolução do quadro. A mediana de internamento foi 28,5 dias (IIQ 11-42). Seis pacientes receberam alta hospitalar (85,7%), e um paciente foi a óbito (14,3%). Conclusão: Casos de mpox geralmente são autolimitados, entretanto indivíduos podem necessitar de internamento, devido as complicações, principalmente em pacientes imunossuprimidos.
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