Trióxido de arsênico (ato) e ácido trans-retinóico (atra) para crianças e adolescentes com leucemia promielocítica recorrente/refratária

Hematology, Transfusion and Cell Therapy(2023)

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摘要
Objetivo: Analisar sobrevida e toxicidades dos pacientes com Leucemia Promielocítica Aguda (LPA) recidivada/refratária, com esquema terapêutico composto de ATO + ATRA exclusivamente. Materiais e métodos: Estudo prospectivo, não randomizado e unicêntrico, foi aprovado pelo Comitê de Ética Local. Critérios de inclusão: Pacientes menores de 21 anos com diagnóstico de LPA, confirmados com positividade para mutações PML-RARA, NPM1-RARα ou NUMA-RARα que receberam tratamento de acordo com ICC-APL 01 (International Consortium for Childhood APL protocol) e apresentaram recidiva ou doença refratária. Critérios de exclusão: Pacientes refratários ou recidivados que não receberam ATO e ATRA exclusivamente. A recidiva citológica foi definida como o reaparecimento de > 5% de promielócitos anormais na Medula Óssea (MO), ou presença de promielócitos anormais em sítios extramedulares. A recidiva molecular, foi definida como o reaparecimento do transcrito da fusão PML-RARa, detectado após PCR de Transcrição Reversa (RT-PCR) previamente negativo em duas amostras sucessivas de MO repetidas com intervalo de 2 semanas. A doença refratária foi definida pela evidência de doença molecular do APL após a fase de consolidação. O tratamento de reindução incluiu: ATO 0,15 mg/kg associado a ATRA 25 mg/m2 diariamente por 50 dias. A consolidação consistiu em 4 ciclos de 42 dias, com intervalo de duas semanas entre os ciclos. Cada ciclo incluiu ATO 0,15 mg/m2/dia, 5 dias/semana durante 4 semanas. Associado com ATRA 25 mg/m2 por dia em D1-D14, D28‒42. O controle molecular da doença foi realizado a cada 3 meses após o término da terapia por um ano. Toxicidades avaliadas de acordo com CTACE.5.0. Resultados: De 2009 a 2023, 82 pacientes com LPMA atendidos no Centro Infantil Boldrini, utilizaram o protocolo ICC-APL-01. De um total de 82 pacientes, 9 foram analisados (10,9%) por recidiva sendo 1 recidiva precoce, 4 recidivas tardias, 2 recidivas muito tardias e uma recidiva extramedular em pele. Um paciente foi analisado por doença refratária após a consolidação (1,2%). Apenas um paciente, após recidiva molecular precoce, apresentou refratariedade ao uso de ATO+ATRA seguido de quimioterapia convencional e faleceu após recidiva hematológica com 90.500 leucócitos/mm3. Toxicidade cardíaca (grau 2) ocorreu em 1 paciente usando ATO (alargamento QT/QTC > 500 mseg). Três pacientes durante o uso de ATRA apresentaram boca seca e dispepsia (grau 2). Um paciente com toxicidade de pseudo tumor cerebral (grau 3). Para 9 pacientes com recidiva/refratariedade, Sobrevida Global (SG), em 5 anos, 88,9±10,5%. Discussão: Nossa amostra foi pequena e realizada retrospectivamente, porém os resultados mostraram que a terapia combinada composta por ATO+ATRA (para reindução e consolidação), foi eficaz em oferecer remissão completa a longo prazo, com resultados comparáveis à literatura. Os resultados foram obtidos com baixa toxicidade. Conclusão: Nossos resultados mostraram que mesmo em um país com recursos limitados, bons resultados podem ser obtidos com menor custo e baixa toxicidade.
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