TALASSEMIA ALFA RESULTANTE DE DELEÇÃO DO ELEMENTO REGULATÓRIO DO CLUSTER α EM DOIS INDIVÍDUOS NÃO RELACIONADOS

Hematology, Transfusion and Cell Therapy(2022)

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摘要
Caracterizar deleção que remove o elemento regulatório do cluster α em duas pacientes do sexo feminino (66 e 61 anos) não relacionadas, do Estado de Minas Gerais, resultando em microcitose e hipocromia. Determinação dos valores hematológicos (Advia 2120 – Siemens), ferritina sérica (Cobas 6000 - Roche), bilirrubinas (BI) e lactato desidrogenase (LDH) séricos (AU-5800 – Beckman Coulter), eletroforese de hemoglobina (Hb) em acetato de celulose (pH alcalino), HPLC de troca catiônica (Variant II – BioRad). Multiplex-gap-PCR para triagem das deleções α talassêmicas mais comuns [-a3.7, -a4.2, -(a)20.5, –MED, –SEA, –FIL, –THAI], Multiplex ligation-dependent probe amplification (MLPA – kit Salsa MLPA P140-C1 HBA – MRC Holland) e Array-comparative Genome Hybridization (aCGH), realizado na Universidade de Leiden, Holanda. Parâmetros hematológicos característicos de microcitose e hipocromia Hb = 11,3 g/dL, VCM = 71,0 fL e HCM = 21,0 pg e Hb = 11,4 g/dL, VCM = 73,9 fL e HCM = 21,3 pg, sem alterações em BI ou LDH. Ferritina sérica nos padrões de normalidade: 103,3 ng/mL e 66,9 ng/mL. Eletroforese normal: Hb A2 + Hb A (Hb A2 = 2,1% e Hb A2 = 2,5%, respectivamente). Mutações mais comuns para talassemia α, por Multiplex gap-PCR não detectadas. Deleção de cerca de 194Kb de DNA desde a região telomérica até o elemento regulatório do cluster α (de POLR3K-3 a HBA-HS40) foi detectada em heterozigose, por MLPA, em ambas as pacientes. Análise por aCGH identificou, em heterozigose, na paciente 1, deleção de cerca de 190kb de DNA, e na paciente 2, deleção de cerca de 187kb, ambas removendo todo o elemento regulatório do cluster α desde o telômero. A microcitose e hipocromia não decorre de anemia ferropriva. O resultado cromatográfico de Hb exclui a presença de talassemia β. Como os resultados de gap-PCR não foram compatíveis com o fenótipo prosseguiu-se com a investigação de talassemia α por MLPA e aCGH, que detectou deleções de tamanho bastante aproximado, com diferença de somente 1 sonda (276 probes deletadas na paciente 1 e 275 na paciente 2, pela técnica de aCGH). Não foi possível determinar se apresentam a mesma deleção, uma vez que a diferença de uma sonda pode decorrer de artefato ou polimorfismo na região de ligação. Como perspectivas futuras pretende-se caracterizar os breakpoints, bem como definir se há ancestralidade comum entre as portadoras, através da determinação dos haplótipos de α. Alterações na região promotora do cluster α também podem resultar em quadro talassêmico, sendo fundamental abrir mão de técnicas mais sofisticadas para a sua devida caracterização e correto diagnóstico. FAPESP, CNPq, CAPES, FAEPEX-UNICAMP
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