Água Virtual e gestão de recursos hídricos: Reflexões sobre a pauta de exportação de produtos agrícolas no semiárido brasileiro

Sérgio R. ROCHA,Ticiana M. C. STUDART,M. Manuela PORTELA, Rogério S. STUDART FILHO, Alessandra de Mensurado PIRES

Revista Recursos Hídricos(2021)

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摘要
O presente estudo estimou a pegada hídrica azul, verde e cinzenta dos principais produtos agrícolas da pauta de exportação do Estado do Ceará, no Semiárido Brasileiro, no período 1997 a 2012. Conclui-se que praticamente toda a água virtual exportada em produtos agrícolas pelo Ceará é proveniente da cadeia produtiva da castanha de caju, tanto pela grande quantidade exportada, como pela sua elevada pegada hídrica total. Felizmente, 72% da água virtual requerida na sua produção é água verde. O caso da castanha de caju evidencia que a água verde precisa de ser também urgentemente incorporada na gestão da água, eventualmente, através de técnicas de irrigação mais eficientes ou destinadas a reduzir a evapotranspiração do solo (como por exemplo o mulche). Este último aspeto é tanto mais relevante, quanto o Ceará executa há quase 30 anos uma política de gestão de recursos hídricos considerada exemplar no Brasil, contudo, sem nunca ter atendido à água virtual como uma nova dimensão do problema. A metodologia que se apresenta, para além de chamar a atenção para o problema da gestão dos recursos hídricos em zonas semiáridas e para a relevância da compreensão e da quantificação das transferências do recurso inerentes à exportação de produtos agrícolas (designadamente nas componentes azul, verde e cinzenta que constituem a água virtual), pode ser replicada a contextos afins, como os que ocorrem em algumas Ilhas de Cabo Verde. Palavras-chave: Água virtual; pegada hídrica; castanha de caju, Ceará.
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