SOBREVIDA DOS PACIENTES COM COVID-19 ADMITIDOS NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DO HOSPITAL GERAL DE CAXIAS DO SUL

Viviane Raquel Buffon, Matheos Francisco Libardi Pezzi, Luísa Serafini Couto, Martina Albuquerque Santin, Alexandre José Gonçalves Avino, Rafael Lessa, Buna Kochhann Menezes,Luciano Selistre,Emerson Boschi

Brazilian Journal of Infectious Diseases(2022)

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摘要
A Covid-19 pode apresentar-se de forma assintomática até quadros críticos de insuficiência respiratória aguda com complicações sistêmicas. A mortalidade associada é significativa, com necessidade de internação em unidade de terapia intensiva. Assim como a população que evolui ao óbito, os sobreviventes à doença grave merecem atenção no intuito de fornecer conhecimento para ações que ajudem a reduzir a mortalidade. Este é um projeto de pesquisa observacional, transversal, retrospectivo, descritivo e que pretende analisar o desfecho sobrevida em pacientes COVID-19, no Hospital Geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul, entre 01 de abril de 2020 e 30 de abril de 2021. Os critérios de inclusão adotados foram: idade maior de 18 anos, internação em UTI adulto por no mínimo 24 horas, testagem positiva para COVID-19. A população estudada foi a de pacientes com infecção por COVID-19 que sobreviveram após a internação na UTI. Foram avaliados os seguintes dados: Sobrevivência global, Idade, comorbidades, Tempo de internação, Ventilação mecânica e Ventilação em posição prona, Complicações, e Realização de traqueostomia. Foram avaliados 192 pacientes, 53% faleceram e 47% sobreviveram. A idade média dos sobreviventes foi 55 para homens e 52 para mulheres. Comorbidades se apresentaram em 79 pacientes, 34 nos homens e 45 nas mulheres. A incidência de comorbidades foi: HAS, 47%; DM 25%; Sobrepeso 26%; Obesos, 44%; DPOC, 7%; Cardiopatia isquêmica 2%; ICC 4%; Valvulopatia 1%; Uso anticoagulante 4%; Doença reumática 4%; Insuficiência Renal, 4% pacientes. Em 68% dos casos utilizou-se ventilação mecânica. A VM em posição pronada foi aplicada 38%. Traqueostomia foi realizada em 32%. A incidência de complicações foi 130. 13 casos de tromboembolia pulmonar (TEP), 41 de BCP, 26 de insuficiência renal aguda, 26 de escaras, 15 de derrame pleural, 5 de pneumotórax e 1 de isquemia periférica. 6 pacientes necessitaram de hemodiálise e 2 de diálise peritoneal. A incidência de comorbidades entre os sobreviventes que necessitaram de internação em UTI foi maior entre as mulheres. 71% dos sobreviventes possuíam IMC elevado e 87% apresentavam alguma comorbidade, sendo as de maiores incidências HAS (47%) e DM (25%). O tempo total de internação em UTI foi maior entre o sexo feminino, associado também a maior necessidade de VM e prona se comparado ao sexo masculino. A complicação mais prevalente foi a BCP, seguida por escaras e TEP.
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terapia intensiva,hospital
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