Doença de Mondor após biópsia aspirativa a vácuo: relato de um caso

Vânia Ravizzini Manoel Sondermann,Valeska Caldoncelli Andrade, Henrique Alberto Portella Pasqualette, Rosana de Castro Ribeiro dos Santos,Regina Canedo,Valéria Roppa Cruz

Jornal Brasileiro de Ginecologia(2019)

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摘要
Introdução: A síndrome de Mondor (SM) corresponde a uma tromboflebite esclerosante de veias superficiais da parede torácica anterior e constitui evento raro. Objetivo: Relatar caso de SM observada após biópsia aspirativa a vácuo (BAV). Métodos: Revisão de literatura publicada e comparação com o caso relatado. Resultados: A SM é uma doença rara e corresponde à tromboflebite de veia superficial da parede torácica anterior, podendo acometer a veia epigástrica superior, a veia tóraco-epigástrica ou a veia torácica lateral. O sinal característico encontrado é um cordão subcutâneo palpável, fibroso, semelhante a uma corda de violão, que pode promover retração da pele. As possíveis causas descritas na literatura apontam para trauma direto à veia, cirurgias, biópsias, esforço muscular, radiação e câncer de mama. É três vezes mais comum em mulheres e pode aparecer em qualquer idade. É uma doença autolimitada e benigna, tratada com compressas mornas, anti-inflamatórios e/ou analgésicos, com remissão dos sintomas em até seis semanas, podendo o cordão palpável desparecer em até sete meses. Paciente de 55 anos, submetida a BAV orientada por ultrassonografia em quadrante superior lateral de mama esquerda, sem intercorrências e com diagnóstico histopatológico de patologia benigna. Inseriu-se clipe marcado no local. A paciente evoluiu com queixa de palpação de cordão endurecido, indolor, desde a cicatriz do procedimento em direção à cicatriz umbilical, 15 dias após a BAV. Ao exame clínico palpamos cordão fibroso, com retração cutânea em todo o seu trajeto, quase até a cicatriz umbilical, especialmente quando a paciente elevava o membro superior homolateral. Na mamografia observamos imagem linear de baixa densidade, desde o clipe até o sulco inframamário. Na ecografia observamos ao Doppler vascularização seguindo todo o trajeto do cordão palpável. No momento da revisão a paciente refere apresentar varizes e fazer uso de Daflon regularmente por esse motivo. Se mantém em conduta habitual para o caso até a remissão do quadro. No momento se encontra sem dor e será mantida em acompanhamento clínico e imagenológico até a resolução dos sintomas. Conclusão: A síndrome de Mondor pode ocorrer após traumas diretos às veias superficiais do tórax e é uma doença autolimitada e benigna. Porém, por poder estar associada a algum tipo de patologia maligna, as pacientes devem ser acompanhadas e investigadas.
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