Hábito alimentar de Leptodactylus podicipinus (Cope, 1862) no Pantanal Mato-Grossense

Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais(2020)

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Abstract
A dieta de uma espécie representa um dos principais elementos na compreensão das condições ambientais no qual ela está inserida. Em áreas úmidas, como o Pantanal, há uma carência de estudos de história natural para a maior parte das espécies. Assim, apresentamos aqui a dieta e partição de recurso entre machos e fêmeas de Leptodactylus podicipinus na região do Pantanal Norte. Os espécimes foram coletados em áreas de vegetação ripária às margens do rio Paraguai no município de Cáceres/MT. Os indivíduos foram coletados no período de estiagem, utilizando-se de armadilhas de interceptação e queda. O conteúdo estomacal de 69 indivíduos de L. podicipinus (24 fêmeas e 45 machos) foi triado e identificado ao nível taxonômico de ordem. Apesar da ligeira diferença de tamanho entre machos e fêmeas, esta não foi significativa. Foram encontradas 171 presas na dieta de L. podicipinus, distribuídas em 10 categorias. Em análise quantitativa, a ordem mais representativa foi Isoptera, seguida de Coleoptera. Todavia, Coleoptera foi a mais frequente nos estômagos E também se sobressaiu nos valores de volume e IVI. Leptodactylus podicipinus apresenta-se como oportunista, onde os itens alimentares mais comuns foram Coleoptera, Isoptera, Hymenoptera e Orthoptera, sendo esta última a ordem mais representativa para as fêmeas. Machos e fêmeas diferiram em alguns componentes da dieta, com os machos apresentando-se mais generalistas. No entanto, as diferenças possivelmente ocorreram em função da disponibilidade de presas e do uso diferenciado de micro-habitats por machos e fêmeas.
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Habitat Fragmentation
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