Boas práticas agropecuárias (bpa) no controle e prevenção da mastite bovina – estudo de caso

O presente trabalho objetivou verificar se a implementação de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) funcionam para controle e prevenção da mastite em uma propriedade de bovinocultura leiteira no município de Alegre, Espírito Santo.Foram realizados exames de mastite, por meio do teste da caneca de fundo preto e teste californiano de mastites (CMT) de todos os quartos dos bovinos em lactação em três períodos: D0 (antes da implantação das BPA); D3 (três meses após D0), e D6 (seis meses após D0), totalizando seis meses.Realizou-se a cultura e identificação bacteriana dos quartos positivos para mastite.Com o presente estudo verificou-se decréscimo superior a 27% na taxa de prevalência de bovinos com mastite subclínica e 45% na taxa de prevalência de quartos positivos, a partir da implementação das BPA na ordenha.O resultado da cultura, encontrou a presença do Staphylococcus spp.(54,1%), Corynebacterium bovis (39,34%), e Streptococcus spp.(6,55%) nos quartos avaliados, evidenciando que a mastite presente na propriedade era contagiosa.Com o presente trabalho pode-se perceber que a utilização das BPA contribuíram para diminuição da prevalência da mastite subclínica na propriedade, mas para a prevenção e controle efetivo da mastite bovina torna-se necessário a continuação do acompanhamento e implementação das Boas Práticas Agropecuárias.