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Internações por fraturas ósseas pelo SUS em idosos do município de Salvador (BA): um estudo descritivo do ano de 2015

Daniela Oliveira de Almeida, Denise Carneiro Lemaire

Revista de Ciências Médicas e Biológicas(2017)

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Abstract

Introdução: As fraturas ósseas são os casos mais frequentes de internações hospitalares relacionadas a lesões por causas externas, gerando alto impacto econômico ao Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). A população idosa apresenta grande risco de fraturas devido à pré-existência de condições clínicas de fragilidade e de osteoporose. Objetivo: Este estudo visa a analisar as internações hospitalares por fraturas ósseas pelo SUS em idosos residentes de Salvador (BA), seus custos correspondentes, a média de permanência hospitalar e o número de óbitos no ano de 2015. Métodos: Foi realizado um estudo com dados do Sistema de Informação Hospitalar, disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (SIH/SUS). As categorias de fraturas desse sistema são: crânio e ossos da face, pescoço, tórax e pelve, fêmur, outros ossos dos membros e fraturas envolvendo múltiplos ossos. As variáveis estudadas foram: sexo, faixa etária, autorização de internação hospitalar, valor total, média de dias de permanência e número de óbitos. Resultados: As fraturas de outros ossos dos membros foram as mais frequentes em idosos internados por fraturas ósseas (43,7%), enquanto as mais frequentes em idosas internadas foram as de fêmur (41,3%) e de outros ossos dos membros (40,4%). Em ambos os sexos, a média de custo das internações por fraturas de fêmur foram as mais altas (≈R$3.000,00), além de demandarem mais tempo de internamento (≈12 dias). Por outro lado, a média de custo das internações por fraturas de outros ossos dos membros e sua média de dias de permanência hospitalar ficaram entre as mais baixas. Independentemente do sexo, não houve correlação importante entre os dias de permanência e a média de custo hospitalar. A taxa de mortalidade por fraturas de fêmur, no grupo de indivíduos do sexo masculino, foi discretamente maior do que no feminino (5 óbitos/100.000 e 3/100.000, respectivamente). O tipo de fratura que mais levou a óbito, no sexo feminino, foram as fraturas envolvendo múltiplos ossos, com taxa de 6 óbitos/100.000 idosas. Conclusão: Os resultados apresentados neste estudo reforçam a importância do planejamento de estratégias a serem implementadas nos programas de atenção à saúde do idoso. Ao reduzir fatores de risco envolvidos com a ocorrência de fraturas, haverá redução de gastos públicos com o tratamento desse tipo de lesão e, logo, consequente melhora da utilização dos recursos financeiros em outros setores da saúde em prol da população.

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