Prenhez ao abate em fêmeas bovinas de descarte

Research, Society and Development(2021)

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Abstract
O aumento do abate de fêmeas é cíclico no rebanho brasileiro, normalmente influenciado por uma crise no setor, gerando uma redução nos rebanhos. O abate de fêmeas gestante em estágio avançado por muito tempo foi proibido, por questões sanitárias e para a manutenção dos rebanhos. O objetivo deste estudo foi caracterizar e quantificar o abate de um frigorífico na região Sul do estado do Rio Grande do Sul. Foram avaliados dados referentes ao abate de machos e fêmeas por três anos consecutivos, perfazendo o abate de 24.632 bovinos. Os dados foram classificados quanto ao ano, o mês do abate, o sexo e a prenhez (adiantada e inicial). Posteriormente, os meses do ano foram separados por quadrimestres durante todo o período de avaliação. Para a significância dos dados foi utilizado o teste do Qui-Quadrado. As fêmeas tiveram o maior índice de abate em relação aos machos, com destaque para os meses de fevereiro e novembro. Do total de fêmeas abatidas 12,69% estavam prenhez, com maiores percentuais nos meses de março e abril. Das fêmeas gestantes, 9,99% encontravam-se no terço final de gestação com maiores acumulados nos meses de julho a outubro. O percentual de abate de fêmeas em gestação avançada encontrado no presente estudo é alto o qual propicia perdas para o produtor diminuindo o rendimento de carcaça. Além desses fatos, o abate de vaca gestante não é aconselhável em função da questão ética e de bem-estar animal.
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fêmeas bovinas,de
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