Sepse neonatal por Staphylococcus resistente à oxacilina: ocorrência, etiologia e letalidade

Isadora Caixeta da Silveira Ferreira, Aline Diulia Costa, Izabella Clara Brito Machado, Mallu Santos Mendonça Lopes, Thiago Alves de Jesus,Ralciane de Paula Menezes,Denise Von Dolinger de Brito Röder

Desvendando a Saúde Global no Contexto das Ciências da Saúde Única para um Futuro Integrado(2023)

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摘要
Introdução: A sepse neonatal é uma infecção grave, e em UTINs, é frequentemente ocasionada por espécies de Staphylococcus resistente à oxacilina (ORS), as quais possuem fatores de virulência que aumentam sua transmissibilidade e letalidade, favorecem a resistência antimicrobiana e limitam as opções terapêuticas. Objetivo: Analisar a ocorrência, etiologia e letalidade associada à sepse por ORS em uma UTIN brasileira. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo e longitudinal, que analisou prontuários eletrônicos de neonatos com sepse por Staphylococcus spp., confirmada microbiologicamente, em uma UTIN pública em Minas Gerais, entre janeiro de 2018 e junho de 2022. Este estudo foi aprovado pelo Cômite de Ética em Pesquisa (n° 2.173.884). Resultados e Discussão: De 184 espécies estafilocócicas identificadas, 91,3% eram ORS, das quais, 27,4% ocorreram em 2018 e 8,9% em 2022. 94,6% dos ORS foram coagulase-negativos, sobretudo S. epidermidis (61,0%). Entre as nove cepas coagulase- positivas, 88,9% eram S. aureus, com uma crescente entre 2018 (25%) e 2022 (37,5%). A taxa de letalidade foi 15,9%, e 85,57% dos óbitos ocorreram em até 30 dias após a última sepse. Enquanto 2018 foi o ano com mais mortes (38,1%), até metade de 2022 não houve nenhuma. 76,0% dos isolados eram multirresistentes entre os neonatos que morreram e 77,6% entre aqueles que tiveram alta. Assim, no período analisado, mais de 90% das sepses estafilocócicas na UTIN foram causadas por ORS, e S. epidermidis foi a espécie mais comum. Conclusão: Apesar da queda na ocorrência de casos e óbitos, a letalidade permaneceu elevada, com predominância de cepas multirresistentes nos primeiros 30 dias após a última infecção. Houve um aumento na ocorrência de S. aureus resistente à oxacilina em 2022. Esses achados são determinantes para implementação de estratégias de controle e prevenção de infecções em UTINs e redução da morbimortalidade neonatal no país.
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