O desempenho do setor de saúde suplementar: uma relação entre variáveis econômico-financeiras e o IDSS.

A necessidade de inserir o sistema de saúde suplementar no Brasil se deu a partir da crescente industrialização, quando os empresários passaram a buscar uma assistência para seus empregados. Desde os fins da década de 90 o setor passou a ser regulamentado, e a partir de 2000 foi criado o órgão regulamentador para o setor, e desde então, a Agência Nacional de Saúde suplementar (ANS) passou a criar medidas para que as operadoras de planos de saúde passassem a se qualificar de modo a atender com maior eficácia seus usuários e para que os mesmos pudessem ter acesso a informações relativas ao setor com maior facilidade, prezando pela transparência das informações. O presente estudo se propôs a analisar a evolução da qualidade do setor de saúde assim como o comportamento das suas receitas e despesas desde a criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A pesquisa foi realizada com as operadoras de plano de saúde médico-hospitalares ativas de 2000 à 2015, através de informações disponibilizadas pela ANS, onde houve um levantamento das receitas e despesas ao longo dos anos como também do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar. Como resultado geral constatou-se que as receitas auferidas e despesas incorridas de modo geral, aumentaram gradativamente ao longo dos anos, e que os programas de qualificação adotados pela ANS fizeram com que o número de operadoras inseridas nas melhores faixas aumentasse, ou seja, o número de operadoras qualificadas cresceu ao longo dos anos estudados.